Pesquisadores do Projeto Super estão desenvolvendo um novo método de classificação dos estágios do sono a partir de dados fisiológicos e dispositivos vestíveis.
Atualmente, a polissonografia de laboratório (PSG) é a técnica padrão para avaliar a qualidade e o estado do sono, no entanto, é um método invasivo, caro e demorado. Além de ser um procedimento de alto custo, é necessário que a pessoa seja monitorada em um espaço clínico, o que pode causar desconforto. A pesquisa está sendo desenvolvida pela estudante Bruna Mariana Ferreira de Souza, sob a orientação do Professor Eduardo Souto.
No intuito de contornar isso, a estudante Bruna Mariana Ferreira de Souza, do projeto SUPER, propõe um novo método que visa desenvolver modelos de classificação de estágios de sono a partir da medição de dados fisiológicos, como a frequência cardíaca e a pressão arterial. As informações seriam coletadas por dispositivos vestíveis, tais como relógios e aparelhos para atividades físicas.
O sono é uma função fundamental na consolidação da memória e na conservação e restauração da energia e do metabolismo. Noites mal dormidas podem comprometer muito a qualidade de vida, causando ou agravando doenças.
O mapeamento do sono pode auxiliar na descoberta de condições boas e ruins na saúde do ser humano. Essas descobertas podem auxiliar no desenvolvimento de aplicações epidemiológicas que ligam os padrões de sono a distúrbios do sono e aplicações de bem-estar de sono, entre elas o diagnóstico precoces de distúrbios e qualidade do sono.